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11 de abril de 2018

Parcela de famílias paulistanas endividadas cresce e atinge 54,6% em março, aponta FecomercioSP


Segundo a Entidade, os maiores índices de endividamento e inadimplência estão entre as famílias com renda abaixo de dez salários mínimos

A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), realizada mensalmente pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), aponta que 54,6% das famílias paulistanas possuíam algum tipo de dívida em março, alta de 1 ponto porcentual (p.p.) em relação a fevereiro (53,6%) e de 4,4 p.p. na comparação com o mesmo mês do ano passado (50,2%). De acordo com o levantamento, atualmente existem 2,13 milhões de famílias endividadas na capital, 185 mil a mais do que há um ano.

A taxa de inadimplentes – famílias que não conseguiram quitar a dívida na data do vencimento – também teve alta, passando de 18,3% em fevereiro para 19,3% em março, o que significa que 751 mil famílias estão nessa situação. A parte mais significativa do atraso (52,2%) é de um período superior a 90 dias, e 45,2% estão com tempo de pagamento de curto prazo, de até três meses.

O porcentual de famílias que admitem que não terão condições de pagar o seu compromisso em atraso também registrou alta, mas ficou abaixo do índice registrado no mesmo período de 2017. Cresceu de 7,7% em fevereiro para 8,4% em março. Há um ano, a taxa era de 8,7%.

Na análise por faixa de renda, o grupo de famílias que ganham abaixo de dez salários mínimos têm maiores taxas, tanto em relação ao endividamento quanto à inadimplência. No caso do endividamento, o índice para esse grupo é de 59,3%, 4,7 p.p. acima do registrado em março do ano passado. Segundo a Federação, essa taxa é 18,2 p.p. superior ao endividamento das famílias com renda maior que dez salários mínimos (41,1%). Confira a matéria completa aqui.

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